Categoria: AADP

III Relatório: Projeto RDP Brasil – Acesso Aberto a Dados de Pesquisa no Brasil (Relatório do Website)

O terceiro relatório do Projeto RDP refere-se ao desenvolvimento desse site. Atualmente, a maioria do conteúdo fica a cargo do Grupo Nacional RDA do Brasil, porém este site ainda servirá de ponte entre os contatos e o grupo, modificando, assim, a ideia inicial dele. De qualquer forma, se conclui que o maior desafio é reunir as pessoas com interesse em dados de pesquisa de forma a gerar comunidades de práticas, por isso a abertura do grupo no portal RDA que atualmente se desenvolve.

Para acessar o conteúdo do relatório na íntegra, clique aqui.

II Relatório: Projeto RDP Brasil – Acesso Aberto a Dados de Pesquisa no Brasil (Práticas e Percepções dos Pesquisadores)

Após a conclusão do I Relatório do nosso projeto, está terminado também o segundo. Intitulado “Práticas e Percepções dos Pesquisadores”, traz 91 páginas de dados obtidos através de uma pesquisa tipo survey, onde os pesquisadores foram contatados via e-mail e lhes foi pedido que respondessem o questionário “Práticas e percepções sobre acesso aberto a dados de pesquisa”, que continha 27 questões e foi respondido por 4.703 pessoas.

Dentre os principais resultados, demonstra-se que 49,36% dos respondentes nunca havia utilizado dados compartilhados, enquanto 23,49% nunca compartilharam dados, contra 53,79% que mantêm essa prática. Ainda, nota-se que 58, 41% dos respondentes apontaram não ter à sua disposição um repositório institucional para compartilhamento de dados de pesquisa. Pode-se concluir que a prática de compartilhamento total e irrestrito ainda não é algo comumente aceito, embora tenha certa receptividade.

Ficou interessado? Clique aqui e leia o II Relatório na íntegra.

I Relatório: Projeto RDP Brasil – Acesso Aberto a Dados de Pesquisa no Brasil (Repositórios brasileiros de dados de pesquisa)

A primeira etapa do projeto Rede de Dados de Pesquisa Brasileira (RDP Brasil) foi concluído. Trata-se do primeiro relatório do projeto, um documento de 19 páginas que objetivou tanto identificar repositórios brasileiros que disponibilizam dados de pesquisa, quanto levantar características relacionadas à abrangência, à temática, aos padrões de metadados e aos softwares utilizados.

O Re3data, que já foi tema de postagem aqui neste site, foi utilizado como fonte principal de informação. Foram identificados 15 repositórios, sendo quatro de abrangência internacional (envolvendo várias instituições), sete de abrangência nacional e cinco de multi-institucional. As políticas dos repositórios foram encontradas em apenas oito dos 15 analisados. Conclui-se não somente que iniciativas institucionais de compartilhamento de dados abertos de pesquisa no Brasil ainda são poucas, mas também que esforços públicos são necessários para consolidar tais iniciativas.

Ficou interessado em saber os detalhes? Clique aqui e acesse o relatório na íntegra.

Até 2020, RNP implementará federação de repositórios para dados de pesquisa

Alguns meses atrás, este site divulgou o 4º Plano de Ação Nacional e a votação dos seus desafios. A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), recentemente, iniciou sua participação neste plano com o compromisso de implantar uma infraestrutura federada piloto de repositórios de dados de pesquisa até junho de 2020. O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) auxiliarão a RNP no processo de execução desse que será um marco para pensarmos em dados de pesquisa abertos.

Para mais informações, clique aqui e confira matéria do site da RNP tratando do assunto mais detalhadamente.

Uma rede global para tornar os dados mais acessíveis: conheça o DataCite

Este site vem enfatizando constantemente a importância que os dados exercem em uma pesquisa. Ser capaz de compartilhar esses dados de forma eficaz é, portanto, extremamente importante. O DataCite é uma rede global sem fins lucrativos empenhada em apoiar a partilha de dados através da parceria entre membros e do desenvolvimento de ferramentas e serviços que aceleram o compartilhamento, utilização e reutilização de dados. Portanto, o DataCite, assim como nós, está envolto na ideia da OpenScience.

O DataCite trabalha com parcerias e está sempre em busca de novos membros com o intuito de ampliar seu leque de opções no âmbito do compartilhamento de dados abertos para pesquisa. Organizações que são membros se envolvem em uma rede de ponta de especialistas em pesquisa de dados, devendo demonstrar um nível elevado de comprometimento com dados abertos e pesquisa aberta, desempenhando um papel fundamental no avanço da missão de compartilhamento de dados do DataCite por meio do seu suporte financeiro, além de poder moldar o futuro do DataCite (e pesquisa de dados em geral) servindo no Conselho Executivo.

O DataCite oferece serviços que suportam a pesquisa avançada e a descoberta de conteúdo de pesquisa, como DataPapers (clique aqui e leia mais sobre o que é um DataPaper). Também promove a citação e defesa de dados através de construções de comunidades e materiais de comunicação e divulgação. Por fim, a importância do DataCite se dá também pela tentativa meritória de formar uma comunidade, e é por meio dela, da comunicação e defesa dos direitos, que fornece liderança e recursos para o ecossistema de comunicação acadêmica e para a comunidade de pesquisa, organizando treinamentos personalizados para os seus membros, tornando os serviços visíveis afim de aumentar o impacto do conteúdo da pesquisa na comunidade como um todo.

 

 

 

 

O que são dados de pesquisa?

Fundamentais para o andamento de uma pesquisa acadêmica, os dados de pesquisa são os registros factuais usados como fonte primária para a realização desta. É imprescindível que o pesquisador os obtenha e utilize, pois são eles que dão credibilidade ao trabalho, sendo vistos como necessários para validar os resultados da pesquisa científica. Os dados de uma pesquisa são, portanto, observações documentadas e podem ser auferidos pela percepção através dos sentidos ou pela execução de um processo de medição.

São muitas as possibilidades de formatos de um dado de pesquisa, além da forma como eles podem ser obtidos. Documentos, planilhas, cadernos de laboratório, diários de campo, questionários respondidos, transcrições de entrevistas, slides, amostras, filmes, fotografias, scripts, softwares ou arquivos de log são exemplos do que podem ser os dados de pesquisa. Estes podem ser alcançados, também, a partir de algumas alternativas, tais quais a observação e a simulação, ou então através de experimentos ou ainda procedimentos computacionais.

Pode-se dizer que os dados de pesquisa são o alicerce do conhecimento científico, sem o qual a pesquisa ficaria desacreditada. Logo, são relevantes também espaços que sirvam como banco de dados de pesquisa – repositórios de dados – disponíveis, em especial, para os pesquisadores (mas também para o público em geral). Isso permite que novos avanços no conhecimento científico e tecnológico venham com mais naturalidade, visto que a descrição dos métodos utilizados nas pesquisas sempre foi um elemento crucial no processo científico.

Dado o crescente número do volume de dados de pesquisa, a sua preservação e gestão digital se faz importante e requer a consolidação de políticas globais, governamentais e institucionais que deem sustentação e estímulo a essa prática, a fim de guarnecer  garantias de acesso íntegro ao conjunto de dados que embasam as pesquisas científicas.

 

PARA SABER MAIS:

UNIVERSITY OF CAMBRIDGE. Research Data Management Guide. Disponível em: < https://www.data.cam.ac.uk/data-management-guide/organising-your-data#Naming > Em inglês; Acesso em 13 de junho de 2018.

FADESP. Plano de Gestão de Dados. Disponível em: < http://www.fapesp.br/gestaodedados >Acesso em 13 de junho de 2018.

DUDZIAK, Elisabeth. Dados de Pesquisa agora devem ser armazenados e citados.  2016. Disponível em: <http://www.sibi.usp.br/?p=6189> Acesso em: 13 de junho de 2018.

Faltam três dias para o término da votação de desafios para o 4º Plano de Ação Nacional

Encerra-se nesta quinta-feira, dia 14 de junho, o prazo para votação do desafio que fará parte do 4º Plano de Ação Nacional, no âmbito da Parceria para Governo Aberto – Open Government Partnership (OGP). Foram três desafios alavancados durante a primeira oficina de cocriação sobre o tema “Inovação e governo aberto na ciência”, com participação paritária de representantes do governo e da sociedade civil especialistas na área.

O desafio que for escolhido será debatido na segunda oficina de cocriação, onde será definido o compromisso que comporá o 4º Plano de Ação, com definição de estratégias e atividades para sua concretização. Tal compromisso deverá ser específico, mensurável, relevante, factível e delimitado no tempo. Ao final da segunda etapa, cada grupo deverá definir o compromisso brasileiro no tema, os atores responsáveis por sua implementação e execução, bem como os prazos, as ações e os marcos para monitoramento.

A Parceria para o OGP é uma iniciativa de nível internacional que objetiva incentivar globalmente práticas relacionadas à transparência dos governos, ao acesso à informação pública e à participação social. Cada país participante deve desenvolver um Plano de Ação onde especifica quais são os seus compromissos. O Brasil, que é membro-fundador dessa iniciativa, está na fase final de execução do 3º Plano de Ação e em processo de elaboração do 4º Plano.

Para participar da votação deve-se acessar o formulário online através deste link: https://formularios.cgu.gov.br/index.php/839233?lang=pt-BR. O acesso só é possível por meio dos navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome.

Participe da priorização do desafio a ser enfrentado para fomentar a disponibilização de dados abertos de pesquisa científica

No dia 29/05 foi realizada a primeira oficina de co-criação sobre o tema “Inovação e Governo Aberto na Ciência”, coordenada pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e vinculada à uma parceria com a iniciativa internacional Open Government Partnership (OGP).

Objetiva-se, por meio desta ação, desenvolver a Política Nacional de Ciência Aberta e fomentar a disponibilização de dados abertos de pesquisa científica.

A oficina marcou o início do processo de elaboração do 4º Plano de Ação Nacional, que é o instrumento de operacionalização dos compromissos assumidos com a OGP. Os planos de ação possuem duração de até dois anos e são criados pelos próprios países, de acordo com as áreas nas quais precisam se desenvolver.

Na metodologia utilizada na oficina, especialistas do governo e da sociedade civil escolhem em conjunto três desafios a serem enfrentados. Após essa definição, é aberta consulta para priorização do desafio considerado mais relevante pela sociedade.

Confira os participantes e os resultados da oficina, divulgados no site do Governo Aberto: http://www.governoaberto.cgu.gov.br/no-brasil/planos-de-acao-1/copy_of_3o-plano-de-acao-brasileiro/inovacao-e-governo-aberto-na-ciencia-1o-oficina-de-cocriacao

Os três desafios mapeados foram:

  • Articular um serviço nacional de dados científicos abertos
  • Aprimorar instrumentos de governança da ciência para o avanço da ciência aberta
  • Estabelecer a rede nacional de colaboração para ciência aberta

Participe da priorização do desafio a ser enfrentado 
(Votação popular aberta de 30/05 a 14/06 – acessível somente por Mozilla Firefox e Google Chrome).

Após o período de votação, o próximo passo na elaboração do 4º Plano de Ação Nacional será o desdobramento das ações a serem empreendidas para vencer o desafio priorizado.

 

Sobre OGP:

A OGP (Open Government Partnership) é uma iniciativa internacional que busca promover projetos e ações voltados ao aumento da transparência, à luta contra a corrupção, ao incentivo à participação social e ao desenvolvimento de novas tecnologias que tornem os governos mais responsáveis por suas ações e preparados para atender às necessidades dos cidadãos. Atualmente, a Parceria já conta com 75 países-membros e o Brasil é co-fundador da iniciativa, que iniciou seus trabalhos no ano de 2011.

Questionário sobre Práticas e percepções sobre Acesso Aberto a Dados de Pesquisa (AADP)

Questionário sobre AADP

Você é convidado a participar do estudo sobre Acesso Aberto a Dados de Pesquisa (AADP), um projeto do grupo de trabalho Rede de Dados de Pesquisa Brasileira (RDP Brasil), uma parceria da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Rio Grande (FURG).

O objetivo desta pesquisa é identificar as práticas de acesso aberto a dados de pesquisa em instituições brasileiras, bem como as percepções dos pesquisadores brasileiros sobre o tema.

O tempo para resposta do questionário está estimado em 15 minutos. Sua participação nesta pesquisa é voluntária. Você poderá deixar em aberto qualquer uma das questões, bem como poderá desistir de participar a qualquer momento. Sua participação não lhe acarretará custos. Suas respostas serão registradas anonimamente.

Participar do Questionáio